Soltando o verbo.

Se o limite é o céu, *Elenite Araujo.

Deixo as letras que

vão saltando no papel

Solto-as,liberto

Para o poeta, o céu é perto!

Vamos sonhar!

Nas nuvens caminhar,

E viver o sonho,escrevendo

Relatando alegrias e dores

Exalando o perfume das flores.

Falando de amores e dores

Que nem sempre sentimos,

Porém não pense que mentimos

Tampouco fingimos!

Se formos poetas...

Falamos de vida e de flores

De vida e das dores

De toda humanidade!

Nem sempre são nossas as dores,

Os amores e a saudade.

Mas também somos todo emoção!

Poeta não vive e nem sente pela metade!

Ama superlativamente,

Sem ser compreendido,

Tampouco é correspondido em medida exata.

Vida ingrata essa de poeta,

Um ser superlativo,

Que passa desapercebido

E ainda assim insiste

Em fazer e viver poesia.

Porque a poesia e o poeta,

Às vezes são um só!

Como a corda e o nó...

O ser e o sentir.

Viver e existir...

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 12/03/2011
Reeditado em 12/03/2011
Código do texto: T2843611
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