Soltando o verbo.
Se o limite é o céu, *Elenite Araujo.
Deixo as letras que
vão saltando no papel
Solto-as,liberto
Para o poeta, o céu é perto!
Vamos sonhar!
Nas nuvens caminhar,
E viver o sonho,escrevendo
Relatando alegrias e dores
Exalando o perfume das flores.
Falando de amores e dores
Que nem sempre sentimos,
Porém não pense que mentimos
Tampouco fingimos!
Se formos poetas...
Falamos de vida e de flores
De vida e das dores
De toda humanidade!
Nem sempre são nossas as dores,
Os amores e a saudade.
Mas também somos todo emoção!
Poeta não vive e nem sente pela metade!
Ama superlativamente,
Sem ser compreendido,
Tampouco é correspondido em medida exata.
Vida ingrata essa de poeta,
Um ser superlativo,
Que passa desapercebido
E ainda assim insiste
Em fazer e viver poesia.
Porque a poesia e o poeta,
Às vezes são um só!
Como a corda e o nó...
O ser e o sentir.
Viver e existir...