COITADA DA INTERNET

COITADA DA INTERNET

Mário Osny Rosa

Isso mesmo é uma ousadia

Que ocorre em nossos dias.

Essas leis sem serventia

Tudo até parece covardia.

Internet, internet

Me livre desses pivetes

Nesse país inerte.

Policiar a internet

Que saiam essas pestes.

Respeitem esses pedestres

Nas vias da internet.

Internet, internet

Me livre desses pivetes

Nesse país inerte.

Querem fiscalizar a internet

Coitado dos internautas.

Nesse país legalista

Tem que deixar a pista.

Internet, internet

Me livre desses pivetes

Nesse país inerte.

Conte tudo para a visita

Quando for sair nessa pista.

Alguém está vigiando

Quando se está navegando.

Internet, internet

Me livre desses pivetes

Nesse país inerte.

Só brasileiro astuto

Quer briga com o matuto.

Fiscalizar a internet

Somente com um canivete.

Internet, internet

Me livre desses pivetes

Nesse país inerte.

Esta lei impertinente

Num país continente.

Deixa o povo descontente

Como também deprimente.

Internet, internet

Me livre desses pivetes

Nesse país inerte.

Somente podia ser

De legisladores incompetentes.

Essa lei demente

Sem nexo no universo do poder.

Internet, internet

Me livre desses pivetes

Nesse país inerte.

Uma grande covardia

Quem mesmo diária.

Logo volta da censura

Vai acabar com a cultura.

Internet, internet

Me livre desses pivetes

Nesse país inerte.

Vamos repudiar esta iniciativa

Nem podemos ser pacifistas.

Com essa agressão a vista

Vamos à luta para a conquista.

Internet, internet

Me livre desses pivetes

Nesse país inerte.

São José/SC, 6 de novembro de 2.006.

morja@intergate.com.br

www.mario.poetasadvogados.com.br

Asor
Enviado por Asor em 07/11/2006
Reeditado em 07/11/2006
Código do texto: T284360