Por Nostalgia!
No azul mais infinito que a luz verte,
Soltam-se amarras na nau estelar,
Chuva prateada no deleite da visão,
Esconde sobre as dobras, outra vez solidão,
Nova travessia a olhos lacrimejantes,
Horas de saudades, de escusas, de fome,
Tempos anônimos em trilhas escuras,
A forma obtusa que mal causa, secura,
Planos tardios de possibilidades finitas,
Toda recusa lamentada, outra hora gasta,
Soluções repentinas que inibem a vez,
Algoz destino, outras ondas trepidantes,
Descida, ermo de terra árida, tão fria,
Quando a noite se firma sem aconchego,
Um cheiro de água, mas tão distante,
No entorno, o grosso calibre da desolação,
Areia que se assenta, ventos calmos,
Mostra a alvorada na boa oportunidade,
Depois das lágrimas, o olhar está mais vivo!
Peixão89