AINDA EXISTIMOS
Fecho os olhos, filme em edição.
Sinto uma forte ânsia, sem saída.
A distância de te e do meu ato, perdeu
minha ação ganhou a fraqueza.
Não pode haver incertezas.
O espinho protege a rosa.
No caminhar, passos firmes.
Tua mão na minha, teu limite
no meu que o suor agonizou.
Não vejo o caminho atrás.
Sequênciamos tudo e o nada
foi superado. Ainda temos
fôlego. Ainda existimos.
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