Confissão para a sempre namorada no dia de seu aniversário
Há um paulo bomfim
em cada nuvem de olhar virgem
e um ledo ivo engano na vertigem
dos teus lábios de balas de festim.
Ainda te espero no desencontro
ocasional de uma poesia
como quem espera o encontro
com a própria idiossincrasia.
Eu, que odeio
e-mail,
te quero
e pronto;
tenho essa mania boba:
te quero assim
e ponto
@
fim.