BRILHO DE FACA

Minha poesia é relógio

Se parede que não mede

O tempo,

É estrada do sem fim

É linha sem horizonte . . .

Minha poesia cortante

Tudo e a todos fere !

É faca afiada

acostumada,

Viciada em cortar

A própria carne. . .

É faca de poesia a ferir

Conceitos estáticos,

Desmanteladora de

preconceitos, de dógma

E de pretenças Verdades !

A poesia que produzo,

É o prenuncio do desmonte.

Dimas Cassimiro
Enviado por Dimas Cassimiro em 10/03/2011
Código do texto: T2839937
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