BRILHO DE FACA
Minha poesia é relógio
Se parede que não mede
O tempo,
É estrada do sem fim
É linha sem horizonte . . .
Minha poesia cortante
Tudo e a todos fere !
É faca afiada
acostumada,
Viciada em cortar
A própria carne. . .
É faca de poesia a ferir
Conceitos estáticos,
Desmanteladora de
preconceitos, de dógma
E de pretenças Verdades !
A poesia que produzo,
É o prenuncio do desmonte.