A POESIA QUE AINDA NÃO LI
Doce redoma de vidro,
Ei de ti devorar.
Afinal não sei se é doce.
Enquanto não provar.
Quando te tocar,
Igual flor ao meio dia se abrirá.
Provarei teu perfume.
Tua pequenez.
Minha inquietação deseja
Tua agressividade sem piedade
E tua doçura no enlaço do enredo
Sem medo mim conduza ao sublime suspirar.
Ideologia ou utopia?
Quero sonhar.
Teu conceito vai ser alimento.
Eu teu parasita.
Quero teus segredos conforme a gente conversa
Sem essa de esconde-te
Pois sei literalmente estais em um livro aberto
E certo nossos lacres irão se abrir
Fundirão palavra e leitura
Tal como corpos fazendo amor
Estou a tua espera!