Quero-me solta desta vez
como se fosse a primeira
como se fosse voo pleno
o poema que me escreve...
e que me lê.
Quero-me presa fácil
do feitiço das palavras,
do âmbar do poema maduro
que adoça com rimas o meu nome -
quando a saudade é verso,
quando a boca é desejo,
quando o desejo é fome,
quando o amor é mantra,
quando o corpo é música
e a alma canta...