Entre um mundo e outro.
Coloco-me sobre a velha ponte
Ereto, mudo, pensante...
Prendo-me a voz do vento
No silêncio sinto cada toque
A natureza em teu propósito
Alivia minha alma! Entregando-me,
Ao som a calma, de uma canção
Vinda das entranhas sonoras da vegetação...
São pássaros e seus gorjeios...
São arvores que se misturam aos galhos,
A um abraço fraterno, quase que eterno...
As variantes são infinitas aos meus olhos,
Minhas pálpebras, meus tímpanos.
Ainda me vejo rio acima,
Espelho-me nas águas, vendo-me,
as folhas que vindas dos montes
Ancoram em minhas margens.
Em um piscar de olhos,
Volto para a velha ponte
Ereto, mudo, pensante...
...........” Catarino Salvador “.
POSTADO, NO JORNAL O REBATE, EM 07/07/2008.