Às vezes andamos sem destino, mas é nesse caminhar que encontramos a direção certa 299

Olhamos

Mas não sentimos

Tocamos

Mas não conseguimos vibrar.

Talvez o famoso silêncio

Possa nos ajudar

Ao despertar de uma situação

Que nem o nosso coração sabe explicar

A sua dimensão

E onde iremos parar.

Andar com os pés descalços

Correr sem cuidados

Ou esperar a chuva passar?

Vivemos num labirinto constante

Mas o relógio continua trabalhando.

Por instantes abrimos portas

Que chamamos de paraíso

E outras de inferno astral.

Mas conseguimos sim

Chegar num destino.

Basta saber se é o que o rio tanto tenta nos mostrar

Até o mar se aproximar.

Ou mesmo o planeta

Como sempre com a sua rotação

Mas nunca nos esquece

Pois nos ilumina todos os dias

E as noites também.

Histórias, metas, dilemas

Percursos esses

Que devemos avançar sem medo

E mostrar que somos capazes de superar

Vencendo à todo instante

Em todos os obstáculos.

Evelyn Ribeiro
Enviado por Evelyn Ribeiro em 08/03/2011
Reeditado em 08/03/2011
Código do texto: T2836206