Às vezes andamos sem destino, mas é nesse caminhar que encontramos a direção certa 299
Olhamos
Mas não sentimos
Tocamos
Mas não conseguimos vibrar.
Talvez o famoso silêncio
Possa nos ajudar
Ao despertar de uma situação
Que nem o nosso coração sabe explicar
A sua dimensão
E onde iremos parar.
Andar com os pés descalços
Correr sem cuidados
Ou esperar a chuva passar?
Vivemos num labirinto constante
Mas o relógio continua trabalhando.
Por instantes abrimos portas
Que chamamos de paraíso
E outras de inferno astral.
Mas conseguimos sim
Chegar num destino.
Basta saber se é o que o rio tanto tenta nos mostrar
Até o mar se aproximar.
Ou mesmo o planeta
Como sempre com a sua rotação
Mas nunca nos esquece
Pois nos ilumina todos os dias
E as noites também.
Histórias, metas, dilemas
Percursos esses
Que devemos avançar sem medo
E mostrar que somos capazes de superar
Vencendo à todo instante
Em todos os obstáculos.