Céu da boca.
As marcas na pele diziam caminhos
Curvas e abismos de êxtase
As mãos indicavam sentidos
Trilhas guardando presença.
Na boca migravam silentes
Segredos, orações dos sentidos, gemidos
Murmúrios vagavam no ouvido
Arrastando cometas e uma lua atônita
Do céu de um azul quase santo
Despencavam encantos – seus olhos –
E tonto, eu lambia estrelas.