Abraço a Poesia.

Foi-se a poesia ...
Nela eu dizia não ser
Nem Amélia e nem Helena
Apenas como pena
Levada na liberdade
De um vento chamado vida...

Dizia nela que liberta posso
Ter um Deus gentil
Nem pueril, nem circunstancial


Que a liberdade que abraço
não vem dos canais a cabo da tevê
nem da imposição da sociedade

Minha liberdade está nos erros cometidos
nos sentimentos atrevidos
que me consomem de medo
e tremo e amo como qualquer mulher... gero!

Minhas próprias dores e morreria de amor
Se preciso ainda fosse..essa é minha a liberdade
Pois só preciso ser espinho
Enquanto todos querem ser flor..
E conviver bem com meus fracassos
quando todos querem glórias..
vitória é ser, sem pretender ser o que sou

Eu abraço essa liberdade
que povoa o meu cérebro de ideias
meu coração de ideais
minh'alma de anseios transborda
Vivendo os sobrenaturais
rompantes existênciais


Cristhina Rangel.



Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 07/03/2011
Código do texto: T2833596
Classificação de conteúdo: seguro