Série 'calafrios' A maldição da cabeça.
Passando por uma estrada,
sinistra e macabra,
onde um crime acontecera.
Na escuridão da madrugada,
uma cabeça degolada,
jogada na cabeceira.
Aplumei-a em minha mão,
e esguichando sangue ao chão,
não parava de me olhar.
Dos seus olhos saíam fogo,
do nariz enxofre e nojo,
da boca um gargalhar.
Então cravei-a num mourão
mas, tão logo a maldição,
a mim fez-se transporte.
o tenebroso destino,
pôs-me frente ao assassino...
Uma foice e a morte.