Quando perscruto
Tua atmosfera
Sinto-me no redemoinho
Dos murmúrios
Sei-me sideral no pensamento
No aguardo de uma Supernova
Feroz, luzente e airosa.
Quando há teus nevoeiros
Nos meus sonhos
Traço uma órbita de teus olhares
Na candeia ardente
No ar rarefeito
Do desejo presente.
Quando não há tua terra
Em proximidade
Recolho-me nas pálpebras
Cerro o azul
Faço um ninho nos cílios
E adormeço lembrança morna
Abrigo.
Karinna*