Sem amor?...
Ouvi falar dessa palavra... Faz tempo!... Lambendo-na... Espalhando-na, posso aprender que é vento... Movimento ágil... Maravilha!
Um belo dia, um olhar apaixonado... Um beijo que amarrou o laço...
Eram assim os dias, quando a face era rosada... Quando o brilho das luzes eram estrelas flutuantes...
Passados os anos... E o poeta é o mesmo... Soluçou e sorriu... Amou e desarmou-se...
O Amor é Marte... Guerra e Caos... Poeira e Dinastias!...
AMOU!... Em versos as adoradas tranças... Desamarrou os laços da dança... Abriu a delicada blusa que esconde os seios do som... Do ritmo... Da contagem poética... Dos sinos que ouviu, quando descobriu com os dedos a melodia do gemido.
Para o Poeta, a fraqueza da alma é surrupiarem-lhe as palavras... Roubarem-lhe a confiança do dito... Matarem, à facadas, os sonhos de futuro...
O Poeta vive no futuro... Embore cante o passado.
As vias de musas e rendas... O fortalecer dos ouvidos... O palhaço precisa de risos... O Poeta de "Chuva de prata"...
Ah! Mas se um dia ele chegar muito estranho... Deixa-o colher das pétalas e saborear a sede... Porque, ao fechar das cortinas, tudo é teatro... Mas, para o Poeta, as curvas são guias e não labirintos cansados.
Meditei sobre o fazer poético... Sem amor, o Poeta vira lua... Esconde-se em várias telas e faz da cena o cotidiano morto... E repete...E repete... Todas as frases...Todos os enganos.
Sem amor, o Poeta surta... Acredita que todas as peles são suas.
À luz, do trem em movimento, detém o que pensa ser alimento... E corrompe-se...E gira... E volta a ser, em vez de ESTAR.
Olhei as voltas de um labirinto de cordas... Salto em brincadeira... Roda que roda... Ciranda de medalhas.
Lanço, às cartas... O destino do baralho... Vira pó, se vento falho.
E o Poeta é o que faz... Dos versos borbulhantes ou sem vida... Cria! Criou ou pariu milhares?... Quem sabe, quando retirarem o AMOR da face, O Poeta circule no vasto segredo das sombras...
Enquanto isso, o AMOR eu empresto aos milhares que ainda não o sabem de fato.
21:42
Ouvi falar dessa palavra... Faz tempo!... Lambendo-na... Espalhando-na, posso aprender que é vento... Movimento ágil... Maravilha!
Um belo dia, um olhar apaixonado... Um beijo que amarrou o laço...
Eram assim os dias, quando a face era rosada... Quando o brilho das luzes eram estrelas flutuantes...
Passados os anos... E o poeta é o mesmo... Soluçou e sorriu... Amou e desarmou-se...
O Amor é Marte... Guerra e Caos... Poeira e Dinastias!...
AMOU!... Em versos as adoradas tranças... Desamarrou os laços da dança... Abriu a delicada blusa que esconde os seios do som... Do ritmo... Da contagem poética... Dos sinos que ouviu, quando descobriu com os dedos a melodia do gemido.
Para o Poeta, a fraqueza da alma é surrupiarem-lhe as palavras... Roubarem-lhe a confiança do dito... Matarem, à facadas, os sonhos de futuro...
O Poeta vive no futuro... Embore cante o passado.
As vias de musas e rendas... O fortalecer dos ouvidos... O palhaço precisa de risos... O Poeta de "Chuva de prata"...
Ah! Mas se um dia ele chegar muito estranho... Deixa-o colher das pétalas e saborear a sede... Porque, ao fechar das cortinas, tudo é teatro... Mas, para o Poeta, as curvas são guias e não labirintos cansados.
Meditei sobre o fazer poético... Sem amor, o Poeta vira lua... Esconde-se em várias telas e faz da cena o cotidiano morto... E repete...E repete... Todas as frases...Todos os enganos.
Sem amor, o Poeta surta... Acredita que todas as peles são suas.
À luz, do trem em movimento, detém o que pensa ser alimento... E corrompe-se...E gira... E volta a ser, em vez de ESTAR.
Olhei as voltas de um labirinto de cordas... Salto em brincadeira... Roda que roda... Ciranda de medalhas.
Lanço, às cartas... O destino do baralho... Vira pó, se vento falho.
E o Poeta é o que faz... Dos versos borbulhantes ou sem vida... Cria! Criou ou pariu milhares?... Quem sabe, quando retirarem o AMOR da face, O Poeta circule no vasto segredo das sombras...
Enquanto isso, o AMOR eu empresto aos milhares que ainda não o sabem de fato.
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