À poesia, um mimo


Nas tuas asas voar pelo mundo em pleno outono.
Em doação de sen-si-bi-li-da-de contemplar... 
O mundo com a caneta da imparcialidade.
Segundo olho, imerso nas diferenças, convivê-las.

Atar olhos nos olhos, caminhar passo a passo rumo... 
À realidade de outrem, em calores que não sejam meus.
Banhar-me no suor do desconforto, apreender gente...
Nas vísceras e andarilha em geografias que esteja à percorrer:

- Abrir as mãos à poesia...
Que com cânticos novos versejará a nos encantar!
elisasantos
Enviado por elisasantos em 05/11/2006
Reeditado em 12/11/2006
Código do texto: T283059