Humano à parte... Sociedade?

O destino... Que mares e marés?... Que vultos proibidos? Que lástimas e lascas são arrancadas de um simples riso?... Moldes... Pensamentos de gados atorduados... Mentes répteis e goles de venenos em cada célula...
Merecidos ácidos estomacais e amassadas caras.
A humanidade cospe, em dizeres maltrapilhos, o pâncreas diário... Pobres de alma... Solitários!
Passeio pela mente humana... Num rasgo de afastamento, purga das mãos o calendário do tempo...
Ontem... Hoje... E amanhã, correm pelas esquinas do esquecimento... Podres e elaboradas as pétalas da mentira... Da hipocrisia.
Levantei voo... Saí pela tangente... "Gente"?..
Fui procurar peças de tecidos sem tramas... Sou o rótulo do sossego... Do lembrar que ainda tenho tanto tempo.
Hoje, corri as ruas de mim... Pelas veias do contentamento.
Não preciso apenas de um foco... Sou inteira crença da minha medula... Sem lâminas do falso retrato.
Ainda crua, posso aprender a ser diferente do resto... Não me agarro a migalhas... Nem me encosto em jardins adornados... Aprendo rápido a ler o vagabundear do passeio por todas as marias.
Embora tenha, nas linhas das mãos, o segredo da carne, apago das páginas o que serve de alimento para tantos... Para tantas linhas.
Passeio pela mente humana... Vejo a lástima do não saber ser inteiro... Do precisar de partes das outras faces... Do distribuir palavras, para colher o ar que respira o nariz alheio... De Mary, Frankenstein.
Sim! Eu vejo!
Hoje, encontro, nas ruas firmes que tenho... Algum riso que seja verdadeiro...
Enquanto as luas correm contra o que é correto... E se esforçam para fazer parte do que, nem de longe, sabem qual o cheiro.
Maltraçadas linhas, para falar do convite recusado ao tempo... Passageiro do trem em movimento... Trilhos e pedras... Voltas e ré(começos)?
Peço aos céus para ser acompanhada apenas pelas asas sem cera!... Poupem-me das corridas de ovos. Falso ouro... Midas de gipsitas?
Nunca me perco.
E ainda tem gente que pensa que fecho os olhos...
Vida curta...Tinteiro.

16:57



Olá, meus queridos... Apenas mais um texto movido pela corrente de ar... Golpes de ar, nas veias finas da vida... rsrs
Passo para desejar um belo feriado.  Paz fraterna!

Nadia Rockenback