O adeus
No mais perplexo silêncio
Vivo eu enternecida
Naquela constante saudade
De um colo sem ferida
Muitos rumores seguiram
Àquela dolorosa partida
Antes também questionaram
A estranha sorte vinda
Das mãos busquei o seu toque
Apanhando-as com esperança
Não responderam ao meu carinho
O choro me veio à garganta
Na expressão congelada
Vi a infeliz certeza
O pranto derramou de meus olhos
Minh’ alma soluçou a tristeza.
Pedra Mateus