(((((:::::A DOR:::::)))))
Há de vir em punhal silente
a cravar-se para sempre no meu peito.
E me cobrirá de luto sórdido e infindas chagas
rasgando o véu do leito, que as lágrimas afaga
Cujas sombras, aos poucos me tomarão
cheias de sede e fome
Tal mal que me consome
que de cinzas toma o coração
Furtando de mim os rubis das mãos
rindo a hora presente
em que não mais - o sangue quente.