Dedico para alguém especial...
VÍCIO
Fracasso, um bagaço,
um trapo na vida.
Tuas falhas, mortalha,
um rol de feridas.
Nas frases que trazes
exprimes amargura.
A taça que abraças
é torpe tortura.
Não andas, descambas
no espaço irrestrito.
Te vestes da peste,
de um curto circuito.
Não notas as rotas
dos outros viventes.
Sujeita teu corpo
ao conforto corroente.
Desbastes o resgate
da entulha enfadonha.
É o céu colorido
e falido que sonha.
Transforma e reforma
os bagulhos dos membros.
Te olhas no espelho
de joelhos aos escombros.
Vertigem insangre
que exangue teus dias.
Convulso e curtido,
caído enfastias.
Tristeza, uma presa
dum vício fatal.
Escravo da droga
prorroga o teu mal.
É assim o martírio
o delírio ousado.
Suspiros patentes,
veemente viciado.
Trapaças tua sorte
com a morte inquerida.
Boceja o fracasso
do laço que é a vida.
Viver ao feitio
doentio em que vives.
É como o diamante
rolante em declive.
E vais e decais
e vives morrendo.
És pobre viciado
te nutres a teu grado,
tu morres vivendo...
(imagem do google)
VÍCIO
Fracasso, um bagaço,
um trapo na vida.
Tuas falhas, mortalha,
um rol de feridas.
Nas frases que trazes
exprimes amargura.
A taça que abraças
é torpe tortura.
Não andas, descambas
no espaço irrestrito.
Te vestes da peste,
de um curto circuito.
Não notas as rotas
dos outros viventes.
Sujeita teu corpo
ao conforto corroente.
Desbastes o resgate
da entulha enfadonha.
É o céu colorido
e falido que sonha.
Transforma e reforma
os bagulhos dos membros.
Te olhas no espelho
de joelhos aos escombros.
Vertigem insangre
que exangue teus dias.
Convulso e curtido,
caído enfastias.
Tristeza, uma presa
dum vício fatal.
Escravo da droga
prorroga o teu mal.
É assim o martírio
o delírio ousado.
Suspiros patentes,
veemente viciado.
Trapaças tua sorte
com a morte inquerida.
Boceja o fracasso
do laço que é a vida.
Viver ao feitio
doentio em que vives.
É como o diamante
rolante em declive.
E vais e decais
e vives morrendo.
És pobre viciado
te nutres a teu grado,
tu morres vivendo...
(imagem do google)