TEMPO

Mar sereno.

Brisa em orvalhos

De cristais, cintilam

No céu da sua boca,

Em beijos molhados

Pelas ondas espumantes,

Ardentes, ávidas nas

Emoções vividas pelos

Quatro cantos do coração,

Que enebria os sentidos

De estar num sonho,

Acalentado na fonte

Da Vida: pura, alva.

Na memória dos sentimentos

Guardados, salpicados no

Próprio tempo do tempo.

03/03/2011