Jardim da Saudade

Uma gota de orvalho pende

Das mais simplórias sem pudor

Luzindo vida e talvez esperança

Luzindo vida e talvez amor

Botão de cor rubra e saudável

Tem uma gama mista de vermelho

Exalando paz e tranquilidade

Refletindo olhares como cristalino espelho

As folhas saltam em queda livre

Intrépidas

A escala de cinza as abrangeu

E o que era verde, enegreceu

Pessoas dançam pelo jardim

Coloridas e indolores

Bailam pela voz do vento soprano

Sem tocar sequer em uma daquelas flores

Também, pudera imaginar ousadia

De alguém tocar algo naquele jardim

Jardim de saudade arrebatadora

Que arrasta tudo que há em mim

(24/12/10)

Larissa de Moura
Enviado por Larissa de Moura em 03/03/2011
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