Uma flor de nome rosa
Morreu uma flor de nome rosa
Teve uma vida bonita e produtiva
O jardim se orgulhava de
Ser seu hospedeiro
Com o tempo, o tempo que tudo corrói
Ela foi perdendo o viço
Foi perdendo brilho
Foi perdendo as pétalas
Mas sua alma não pereceu
Morreu uma flor
Mas não o amor
Nem os sonhos que ela viveu
O amor e os sonhos
Não são partes de um corpo
Não se materializam
Eles são partes da alma
Se eternizam