Uma flor de nome rosa

Morreu uma flor de nome rosa

Teve uma vida bonita e produtiva

O jardim se orgulhava de

Ser seu hospedeiro

Com o tempo, o tempo que tudo corrói

Ela foi perdendo o viço

Foi perdendo brilho

Foi perdendo as pétalas

Mas sua alma não pereceu

Morreu uma flor

Mas não o amor

Nem os sonhos que ela viveu

O amor e os sonhos

Não são partes de um corpo

Não se materializam

Eles são partes da alma

Se eternizam

Sebastião Generoso
Enviado por Sebastião Generoso em 01/03/2011
Código do texto: T2822499
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