Ecos do medo
O arrepio gélido subiu
por entre a coluna,
Uma forma bizarra , cheia de caras
reinava , ali quase parada
Nada podia ser feito,
mas apenas sentir o medo,
do estranho momento,
que cruzava o peito
Vozes cruéis , malditas e sinistras
ecoavam da terra , em busca de guerra
por almas esquecidas , trazidas a vida
Um medo incenssante e aterrorizante
do sobre ( natural ) vir a ser real
Um grito gigante , abafado por
seres rastejantes ,
Maldade certa , vista pela janela
de coisas esquisitas , tiradas
dessa vida, buscando em seus ecos
tormentos incertos,
Em neblina escura , nada de lua
olhares desconfiados ,
nessa noite de tenumbra
visam o medo e meus aposentos,
Vozes ecoam pelo ar,
caindo no chão , eu devo estar
não sentindo nada , nem meu pulsar.