Do silêncio ao nada
Nas quinquilharias da mente o vazio me espera,
pensamentos empoeirados pelo esquecimento e o tempo
aglomeram-se nos cantos inócuos das paredes
por debaixo de velhos móveis seculares.
A quietude na melodia do silêncio da não presença.
Velhos fantasmas contempladores do nada
voltam a cabeça para olhar meu vulto.
Vulto que de algum lugar partiu e recaiu
neste lugar de remanso
espalhando calma e quebrando
um paradigma em muitas horas esquecido.