liberdade
Vagueio na noite dúbia
O vácuo alaga-me a vida
Viajo ébrio na solidão
Esbarro com o passado,
e com o destino
Descubro horizontes
E elevo-me
E sou livre.
Desfaço-me em retalhos
Abraço o desconhecido
Desenho pretensões
Provo sensações intocáveis
E Renasço
E sou livre.
Sustenho os meus passos
Expando-me por cores,
e sons acabados de fabular
Cresço em anseios
Verbalizo rituais fingidos
Ocupo montanhas
E apago-me
E sou livre.