MENTE INCERTA*
Val-Larbacky

 

 
O dia é qualquer
A hora é qualquer
O intenso brilho dos seus olhos de mel
Ilumina uma treva alheia
Um semblante triste.
 
E retira da mente incerta resíduos
De desilusões do dia a dia: tristezas.
Tristezas que por momentos se convertem em
Alegrias na mente incerta encerrada
Num semblante triste.
 
Cada olhar seu, de transparência de mel,
É seguido de um sorriso confortante
Que veste cada palavra lançada à
Mente incerta encerrada num
Semblante triste.
 
Os finos e alourados caracóis do seu cabelo
São livres ao sabor da brisa que é
Suave ao seu sorriso.
Sorriso que faz sorrir o semblante triste
Da mente incerta.
 
Sua vontade forte transpõe os obstáculos
Do semblante triste da mente incerta.
 
Sua força é interior, e ela sai em
Cada brilho transparente do seu
Olhar de mel; em cada sorriso de paz;
De paz para o semblante
Triste da mente incerta.
 
A Paz é de azul, azul de céu.
A Paz é de amarelo, amarelo de seu.
Está só. Seus olhos de mel estão voltados
Para a frente, para um ponto no infinito:
Seu olhar é para dentro...
 
O céu, de azul, está plúmbeo.
Seu olhar de mel é sombreado pelos
Finos e alourados caracóis do seu cabelo.
Seu semblante é triste, sua mente
É incerta: está só.
 
Mas surge um semblante triste,
Uma mente incerta: seu sorriso
Novamente brota iluminado
Pelo brilho intenso dos seus olhos de mel,
E veste as palavras
Que vestem o semblante triste
Da mente certa...

*Lembrando S
RF e JF

 
Val Larbacky
Enviado por Val Larbacky em 26/02/2011
Reeditado em 26/03/2023
Código do texto: T2817154
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