Vejo a Inveja
Vejo a inveja.
E como vejo!
Via vultos,
Varejeiras
e vertigem.
Vai vestida e vem de vida.
Vejo em volta.
E vem viscosa
a inveja viradoura.
Vem virando
a vestimenta
viajando pelo vento
tão veloz e virtuosa.
E Vai voando
e vertendo tantos vultos....
Vai que vai a venenosa!
Valiosa,
vez por vez
velocidade,
vadiando violência,
vejo tudo pelo vale.
E valente,
vou varrendo
a
vaidade,
violando o veneno
a vultosa validade.
Vem Valendo,
viram vozes veludosas
vindo em vela
valiosa,
vai que vai
e vai velada.
Vou voando,
variando a virtude,
viajando vou vivendo.
Venho com velocidade.
E
virando
venho e venho com a vida,
Vívida e variada,
Vai valendo e vai vivida.
O que via,
Eu não vejo mais valendo.
Nada disso me aleja,
pois não vejo mais inveja.