ROUBANDO O CÉU
Me vens e com um ato imprudente rouba-me o vento
a calmaria de qualquer suspiro apaixonado
me remete a vastos pensamentos, que me dói por dentro
por ver-te de mim - distraído - tão afastado.
Veste a noite, folhas secas um ar sombrio
e todo incêndio se transforma em frio
Que palavras - que silêncio ?
Queimo incensos pra aliviar o sofrimento
Roubo do céu - nuvens multicoloridas
das estrelas afano o brilho, em quimeras sentidas
Volto no tempo - e no ponteiro, busco-te o sorriso
para que não me lances na escuridão de qualquer abismo.
E o sonho de amor, novamente revivo.