A ARTE DE VIVER
Bela arte a dos navegantes!
De tudo que posso e possuo
Neste mar da vida inconstante
Amo muito o meu navegar,
Agora e a todo o instante.
Nas ondas revoltas ou calmas,
Onde sopram fortes brisas,
Revolvo do fundo d’alma
Barcos, portos, velas, risos
Sabendo prudentemente,
Que navegar é preciso!
Preciso como é o tempo,
Que traz as vozes do vento,
Clamando serenidade.
Nas ondas em desalinho,
Vejo nos portos, caminhos;
Nas pontes, maturidade;
Nas suas pás e moinhos,
Movimento e unidade.
Bela arte a dos navegantes,
Neste mar da vida inconstante,
Marinheiros, Marujos, plebeus
Beatos, crentes e ateus,
Unidos num só pensar,
Num pensamento indiviso,
De que é preciso navegar,
Por que viver, é impreciso!
Bela arte a dos navegantes!
De tudo que posso e possuo
Neste mar da vida inconstante
Amo muito o meu navegar,
Agora e a todo o instante.
Nas ondas revoltas ou calmas,
Onde sopram fortes brisas,
Revolvo do fundo d’alma
Barcos, portos, velas, risos
Sabendo prudentemente,
Que navegar é preciso!
Preciso como é o tempo,
Que traz as vozes do vento,
Clamando serenidade.
Nas ondas em desalinho,
Vejo nos portos, caminhos;
Nas pontes, maturidade;
Nas suas pás e moinhos,
Movimento e unidade.
Bela arte a dos navegantes,
Neste mar da vida inconstante,
Marinheiros, Marujos, plebeus
Beatos, crentes e ateus,
Unidos num só pensar,
Num pensamento indiviso,
De que é preciso navegar,
Por que viver, é impreciso!