Terceiro poema de nove

Não, não quero fugir da solidão.

Quero ver a solidão me doer

porque estou tão imersa em podridão

que já não me conheço.

Vinde! Oh alma da solidão,

arrancar-me dessa falsidade,

acordar-me desse sonho tão louco,

mostrar-me a porta por onde voltar

e, enfim, saber de novo quem eu sou...