Imperfeito resgate
“Amor! E a satiríasis sedenta,
Rugindo, enquanto as almas se confrangem,
Todas as danações sexuais que abrangem
A apolínica besta famulenta!" (Augusto dos Anjos)
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Cada amor tem sua desventura,
pois uma vida a uma outra atura
e geram-se as culpas para a contrição.
Cada pecado tem sua constrição,
pois é na dor que ressurge a redenção;
resgate tardio da alma contrita.
A esperança é o fruto da última essência;
junções imperfeitas do primeiro olhar,
da carne... - do sexo! Beijos e desavenças.
Na cama isolada de cada perdão
descansa sempre o pecado ao lado - indomável!
Na sala dos nossos fados é ofertada
a alcova ao resgate da imperfeição!