VENTANDO COISAS
Abraço a nuvem suspensa no ar
Nas estrelas adornadas no mar
Me levando em rastros partir
Em passos perdidos do por aí
Sobrevoando telhados de qualquer querer
Noites de ardência em trânsito bronze de ter
Na paisagem de imagem o tanto a dizer
Inifinitas coisas que podem ser...sem esquecer
Num amanhã estranho de acontecer
Então deixa eu me perder
No abstrato que toco tantas mensagens
No sangue vertido de muitas tatuagens
No vento de ruas vazias, algum lugar
Nas almas de papéis sem valor
Ventando tudo de mim a zombar da dor
Que passando não me deixe a desejar
Um abrigo que enfim possa me achar
Alguém para o meu cansaço repousar