Silêncio

A noite desce taciturna, quieta, distante.

Todos os ventos cortam e dilaceram a minha alma,

E o medo aprisionado em mim

Torna vago o espaço.

Queria gritar e livrar a minha alma do sentido de perda.

Tudo é vão, vazio e mudo.

Transmudo!

O silêncio ecoa dentro em mim,

e sempre ecoa mais profundo!

Até onde tudo é e não é ,

Silêncio, sal e lágrimas!

Lucinéia Alves
Enviado por Lucinéia Alves em 22/02/2011
Reeditado em 05/09/2012
Código do texto: T2808957
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