Separação.

 

Sofres neste momento pelo fim

Por acreditar, tudo ser para sempre.

 

Dei um braço para evitar

Mas a amputação não reavivou o calor.

 

Jogar-se do penhasco

Não me trará culpa.

 

Se fomos um, um dia

É porque existiram dois: eu e você.

 

Inevitável...

Você precisa devolver meus pés!

 

Inevitável...

Preciso viver minha solidão, sozinho.

 

Solidão a dois

Nunca mais!

 

E se o drama é mesmo necessário

Que eu seja o cafajeste, o traidor, o “sei lá quê”...

 

É duro, mas é o que é:

Não há mais amor!

 

 

Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 22/02/2011
Código do texto: T2808831
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