Separação.
Sofres neste momento pelo fim
Por acreditar, tudo ser para sempre.
Dei um braço para evitar
Mas a amputação não reavivou o calor.
Jogar-se do penhasco
Não me trará culpa.
Se fomos um, um dia
É porque existiram dois: eu e você.
Inevitável...
Você precisa devolver meus pés!
Inevitável...
Preciso viver minha solidão, sozinho.
Solidão a dois
Nunca mais!
E se o drama é mesmo necessário
Que eu seja o cafajeste, o traidor, o “sei lá quê”...
É duro, mas é o que é:
Não há mais amor!