Economia
A vida sem sentido
termina com triste balido.
O homem está caído,
como trigo não colhido.
O tempo lhe passou,
a vida lhe escapou
e o amor não veio,
barrado por tanto receio.
E agora Jose?*, diria o poeta.
A cova está aberta
e a seara foi deserta.
Tanto medo. Tanta economia.
Tanta ausência de boemia...
Morreu quem nunca viveu.
Aquele, que nunca se deu.