(Completamente sem métrica)*


Vem me trazer aqueles sonhos que perdi
Vem me dar todo o amor que não tenho
Uma gota da emoção que não mais senti
Vem aplacar esse desejo que mantenho

Vem me velar só mais este pesadelo
Me trazer paz nas noites impossíveis
Ser amor ainda que eu não mereça tê-lo
Vem me afagar com tuas mãos invisíveis

Vem me abraçar nesse desalento
Vem me tirar dessa imensa agonia
Mas vem logo que eu morro no tempo

Vem ser de novo aquela imensa alegria
Vem enquanto ainda vive o sentimento
Enquanto não me consome o que me angustia





*Que me perdoem chamar de soneto o que nem métrica tem. Muito menos ritmo. Achei isto no fundo de um sentimento e tornou-se pensamento e se fez palavra. E quando se fez, era assim que estava.
 
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 22/02/2011
Reeditado em 29/07/2021
Código do texto: T2806961
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