ABRAÇO EM VÃO

ABRAÇO EM VÃO

Centenas de palavras surgidas do nada,

Os meus velhos rabiscos perdidos no espaço.

É muito torpe como se a mulher amada,

Fugisse de nós após um caloroso abraço.

Procurar-lhe-ei como se a alma fatigada,

Emergindo com forças do último cansaço.

Começando de novo a nova jornada

e mesmo envolvido pelo mais duro laço.

Muito embora acho, seria previsível,

Estarmos juntos pelo mais preferível,

Amando e subindo de mãos dadas ao pódio..

Essa luta jocosa, vã e insensata,

Aniquila minh'àlma, aos poucos me mata;

Vivo dando-lhe amor e recebendo ódio...

Goiânia, 10 de novembro de 2000.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 21/02/2011
Código do texto: T2806579
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