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SOLIDÃO
Sinto a solidão coroada de rosas,
Que palpita, em sonho, teu coração sonoro
sobre o meu coração sequioso de ideais amorosas;
Penetra profundamente no meu rosto um mundo,
tão desabitado talvez como uma lua;
As coisas que de longe parecem muito raras
deveria ser a hora em que me recolheria
como um poente no bater do teu peito
mas a solidão entra pelos meus vidros
e nas suas enlutadas mãos solto o meu grito
É então que surges com teus passos de menino
os teus sonhos arrumados na mochila em tuas costas
guiando-me por corredores infinitos
e regressando aos espelhos onde a vida nos aprisiona
Longe ...
demora-se ...de encontro às rochas do tempo
à espera pertinente as vezes muda...
...d'um eterno momento.