Os Dentes do Outono

Choram as camélias nuas,

Ao soar lúcido ao sul,

A Noite grita elíptica,

Onde soa o silêncio liso tão suave como Ar,

Deixai-me desvanecer,

No desejo ilusório,

Das vestes rubras dos fins das tardes,

Como ébria rosa fina,

Como os dentes vivos do outono morto...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 21/02/2011
Reeditado em 21/02/2011
Código do texto: T2806442
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