Amor o ano inteiro
O meu amor encontrou parada
Aqui pertinho, na vida a escolher
Trouxe tralhas e vida ensacada
Violão e olhos de viver
É uma elipse misteriosa, clara e decidida
Não dorme às luzes da aurora, pensa e pensa e não escolhe
Diminui a curva do tempo
Aquela, que ele gostaria de entender
Mas sabe que em mãos e braços
Carinhos e abraços e fogo
Encontrou a esfinge do seu viver
A cada dia desconhece a escolha
A cada pranto é certeza e conhecer
Poetisa escondida em cada olho
Mulher feroz a arrancar perguntas e antolhos
Divina providência, aquela da praia
Que juntou solidões
E Iemanjá a abençoar
As divagações
Pois é, agora juntam almas, aquelas perdidas
Sem certezas, sem destinos
E sorriem em desatino
Enquanto esperam, o que
Não sabem
Mas vivem as fases e sorriem
O mundo inteiro
Do Rio de Janeiro