sob a lua linda
a maré sossega
acasos,amanheceres
e eu ali
ouvidos fixos nos cantos das ondas
praia cheia (lual )
na areia da praia
não tem árvores
tem medos de olhos que olham
timidez e fogo
água em forma de corpo
corpo em forma de água
recomeçar ,não é possivel
olhando ao acaso
horizonte poeta
prata lua, vento manso musicando o instante
lá onde nao alcança o pensamento
o medo chega no esboço
armazena palavras vivas
alojadas na impressão da medula
do onipotente tempo
espasmos espantos
cisco no olho...
prata lua
sombras luzes
pomposas
um mar de mim
um mar de tantos
eu queria ser uma voz diferente
o rapaz ajeita a camisa
se requebra na ginástica
e eu ali.. olhando o horizonte prata
nesse mar de mim , e de tantos,
há surpresas nas paisagens sombreadas pela prata lua
como perguntar o que é amor para as flores ?
prata lua ,parece que lá no horizonte
é o fim do mundo
e eu ali...entre tantas pessoas...
á olhar o olho da lua
até que surge um grande barco branco
trazendo novos pensamentos...
cada dia nos custa a eternidade
o passado perdeu-se nas sombras da lua prata
e eu ali... entre tantas pessoas
lembrando que...
todo horizonte é incerto
e inacabado...
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 20/02/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T2803385
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.