Fugitivas palavras
Fugitivas palavras
Que nada encerra.
Boca que reclama
Nesta comoção a gotejar.
Nos pensamentos
O silêncio do quadro
Na frieza do olhar.
Desnudando conduta
De assombro ataca
Levando o que tem de ser.
Sem pedir perdão...rouba
É cortante assalto
Do amanhecer.
Determinando circunstâncias
Confidências sós dessas amarguras.
Ao olhar...procura-se estreitas
Temendo o que possa ver.
Sabido é
Que não mais se vai contrariar.
Não sei se a vida
Deixa-se ser caminho
Ou se em caminho a devemos tornar.
Mas aposso-me de sentido
Sabendo que é ilusória sensação
Imaginar que pra tudo
Temos explicação.