Essa poesia me consome
(E isso não tem nome...)
Deitar a palavra na letra fria
É dilacerar algo dentro de mim
Toda coisa, qualquer coisa
Rasgar com as unhas
Um véu espesso de silêncio
Queimar os olhos
Do que de ver não me encanta
E cantar a surdez e a cegueira
(A mudez se impõe por si só...)
Um passo petrificado
Diante do que me desencanta
Essa poesia me destrói
(Isso tampouco tem nome...)
No que a palavra ainda não construiu
E que ruiu em silêncios
No limiar de um último verso
A palavra deitada letra fria
É tudo o que dói
E essa dor também me desencanta
Um verso a mais é o que corrói
A vontade de a poesia ser tanta
Levanta e anda! Vai...
Mesmo sem crer no milagre
Abre os olhos e vê
O milagre não acontecer
Na poesia que não canta
(E isso não tem nome...)
Deitar a palavra na letra fria
É dilacerar algo dentro de mim
Toda coisa, qualquer coisa
Rasgar com as unhas
Um véu espesso de silêncio
Queimar os olhos
Do que de ver não me encanta
E cantar a surdez e a cegueira
(A mudez se impõe por si só...)
Um passo petrificado
Diante do que me desencanta
Essa poesia me destrói
(Isso tampouco tem nome...)
No que a palavra ainda não construiu
E que ruiu em silêncios
No limiar de um último verso
A palavra deitada letra fria
É tudo o que dói
E essa dor também me desencanta
Um verso a mais é o que corrói
A vontade de a poesia ser tanta
Levanta e anda! Vai...
Mesmo sem crer no milagre
Abre os olhos e vê
O milagre não acontecer
Na poesia que não canta