Vaidade
O coração transforma-se numa terra estéril...
Enrijecido, o coração vaga altivo, sublime.
Arrogante, ver-se melhor que os outros...
Realeza oca num reino pífio.
Títulos que cheiram a estrume;
Prêmios fugazes, em breve esquecidos.
Beleza passageira: em decomposição.
Riquezas que ficarão para traz;
Empáfia inútil. Soberba triste.
Teus olhos azuis não brilharão
Tua pele murchará. Teus bens ficarão.
No fim, será igual a mim: presunto!
A. D. M. Leão – 29/01/2011