ESPAÇO ABSTRATO
O Espaço abstrato que não morre
Cansara... O ar que, em colônias fluidas, corre,
Repuxavam-me o rosto...
Eu sentia nascer-me n’alma, entanto,
O começo magnífico de um sonho!
Às alegrias juntam-se as tristezas,
O que se ama e o que se abomina
qualquer coisa entre escolher e sina
tantas coisas que eu descuidada suponho
somos comediantes do infinito
nos bastidores do abismo...
O que resta de vós?