Amazona Adormecida.
Um tinto escorrendo no canto da boca
Molhando os corpos
Aguçando a amazona que há em você
Enquanto, me galopas cheia de taras
Golpeando-me com teus mamilos rijos
Ordenando comandos gritados
“Pare!...
Pare agora mesmo!
Pare...!”
E eu, animal pouco adestrado
Continuo veloz, viril, focado na estrada
Indomável e ágil transpondo obstáculos
Levo-te ao paraíso repetidas vezes...
Por fim, agora menina
Adormece em meu peito.