Amazona Adormecida.

 

 

Um tinto escorrendo no canto da boca

Molhando os corpos

Aguçando a amazona que há em você

Enquanto, me galopas cheia de taras

Golpeando-me com teus mamilos rijos

Ordenando comandos gritados

 

“Pare!...

Pare agora mesmo!

Pare...!”

 

E eu, animal pouco adestrado

Continuo veloz, viril, focado na estrada

Indomável e ágil transpondo obstáculos

Levo-te ao paraíso repetidas vezes...

 

Por fim, agora menina

Adormece em meu peito.

 

 

 

Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 19/02/2011
Reeditado em 19/02/2011
Código do texto: T2801563
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