Sabe o íntimo
Tudo vai passar
Intimamente suspeita
Não vai passar...
Ignora o feito
Que não se desfaz
Íntimo do desfeito
Que não se refaz
Sonha o íntimo
Em vão se ilude
Refazer o desfeito
Friamente Suspeita
Não pode ser feito
Acua o íntimo
E nada faz
Nem suspeita
Nem se ilude
Não sabe mais
Tornar feito
O desfeito
Que não se faz
Nunca mais
Desfaço a mala da saudade
Num momento de desamparo
Num sonho de desassossego
No chão um amor pela metade
Que me invade em desespero
E corro, corro e nunca chego
Um horizonte sem vontade
Carrega meu aconchego
Na mala nada mais cabe
O que se acaba e nem percebo
Sempre é tarde, é muito tarde
Entretanto o íntimo sabe
Que mais tarde ainda é cedo
Tudo vai passar
Intimamente suspeita
Não vai passar...
Ignora o feito
Que não se desfaz
Íntimo do desfeito
Que não se refaz
Sonha o íntimo
Em vão se ilude
Refazer o desfeito
Friamente Suspeita
Não pode ser feito
Acua o íntimo
E nada faz
Nem suspeita
Nem se ilude
Não sabe mais
Tornar feito
O desfeito
Que não se faz
Nunca mais
Desfaço a mala da saudade
Num momento de desamparo
Num sonho de desassossego
No chão um amor pela metade
Que me invade em desespero
E corro, corro e nunca chego
Um horizonte sem vontade
Carrega meu aconchego
Na mala nada mais cabe
O que se acaba e nem percebo
Sempre é tarde, é muito tarde
Entretanto o íntimo sabe
Que mais tarde ainda é cedo