À Deriva...
Segue o barco dolente...
Sobre as águas azuis deste mar,
Rumo incerto e vagaroso...
Sem pressa para aportar.
Em sua humilde tripulação,
Abriga pessoas e sonhos...
Nem uma vaga abala...
Este magistral navegar.
O tempo vai escoando,
Ao longo das águas do mar...
Lá dentro pulsa um coração...
Na ânsia de um amor encontrar.
Navega na calmaria...
Sem demonstrar medo algum...
Dencansa seus sonhos na certeza...
Na esperança do querer...
Sabe que mais cedo ou mais tarde
Aportará ali...ou lá no além...
Confia na promessa da vida...
Desconfiar não lhe convém.
Melhor é esperar confiante...
Nas surpresas que a vida tem...
Que ao aportar este barco...
Descansará os seus sonhos,
Nos braços de quem lhe queira bem.