PELOS RIOS DO CÉREBRO
Inteiramente inútil
Que as rosas se debochem em cores
E caia das pétalas o orvalho
Inútil também é o cantar do pássaro
A timidez do sol ensaiando a manhã
Mais inútil ainda se torna assistir o escoar do pensamento
Pelos rios do cérebro
***Como alguém, gentilmente, me alertou para a forma verbal DEBOCHEM, no primeiro verso deste poema, esclareço que é esta mesmo a palavra que desejei usar: DEBOCHEM, do verbo DEBOCHAR.
Considerei muito importante o questionamento, pois outros leitores poderiam julgar que digitei equivocadamente, trocando o verbo DESABROCHAR pelo verbo DEBOCHAR. Na verdade, e como já disse, o verbo do verso é DEBOCHAR.